AElisa Melo Abreu, do Centro Hospitalar e Universitário do Porto, palestrou, na sessão “Desafios e oportunidades no diagnóstico precoce”, sobre novos métodos de rastreio, destacando “a tomossíntese e a ressonância mamária têm evidência crescente e comprovada em subgrupos de doentes”. Assista à entrevista.
A tomossíntese revela “uma melhor taxa de deteção nos diferentes padrões de densidade”, explica. No entanto, ainda existem questões para esclarecer sobre o impacto nas taxas de intervalo, já que estes métodos de rastreio apresentam algumas limitações, nomeadamente a dose de radiação.
O diagnóstico precoce é “um contributo para, em última análise, reduzir a mortalidade”, impacto comprovado já com a mamografia que diminui até 40 % da mortalidade por cancro da mama.
Em suma, “estes indicadores de aumento da taxa de deteção e redução de taxas de cancro e de intervalo, muito explícitas na implementação de ressonância magnética em padrões densos, preveem que são métodos que vão ter esse impacto através de um diagnostico precoce”.